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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

3º Bimestre - Resumo de Artes


Unidade 1: O Modernismo no Brasil

O Modernismo
O Modernismo no Brasil tinha por pretensão: o rompimento com o academicismo, em que os artistas poderiam representar livremente e espontaneamente sem se preocupar com o real – rompimento com a arte do passado. Ter a Arte falando do Brasil e não da Europa...
A “Arte Nova” começou com: A literatura.

O Modernismo sofre influências de: industrialização e urbanização no século XX. Além disso, os outros movimentos europeus também são grande influência (Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo)

São feitas duas exposições: a de Lasar Segall (1913) e a de Anita Malfatti (1917).

Principal Crítico Conservador da Arte Real: Monteiro Lobato, que escreveu o documento “Paranoia ou Mistificação?” falando mal dos modernistas.

Principal Crítico Defensor da Renovação da Arte: Mário de Andrade, que escreveu “Pauliceia Desvairada” falando bem dos modernistas.

Os Artistas:
Oswald de Andrade: É escritor e jornalista que chega da Europa em 1912 com outra visão – o Futurismo defendido por Marinetti – ele achava que o Brasil estava atrasado. Ele dizia que os artistas deveriam expressar os valores brasileiros e não europeus. Ele passa a fazer matérias em jornais sobre suas ideias e visões renovadoras; inclusive criou o movimento “Pau-Brasil”, o qual defendia a criação de poemas que estudavam as origens brasileiras e valorizavam a realidade/cultura brasileira. Suas obras críticas, irônicas são um grande marco do Modernismo.

Lasar Segall: Veio ao Brasil e se apaixonou com a sociedade e com as paisagens brasileiras, pintava esses temas com suas emoções (obras expressionistas). Pelo fato de ele ser da Lituânia, ou seja, um estrangeiro, as pessoas não o criticavam muito.

Anita Malfatti: Seu objetivo era romper com o belo (deficientes, mulatas), ela queria a liberdade de expressão do artista, para que eles pintassem por eles e não pela população. Em 1913 ela faz uma exposição, mas é criticada pela ideia dela, por ela ser uma mulher e por ela ter feito tudo sozinha.

Mário de Andrade: Foi professor, crítico, poeta, contista, músico, romancista. Foi o idealizador da Semana de Arte Moderna. Foi ele quem fez a primeira poesia modernista (tornando-se marco nacional) – tinha como tema o crescimento industrial e demográfico. Outra obra muito importante em sua carreira foi o livro “Macunaíma”.

Movimentos Artísticos Inspiradores:
  • Impressionismo: representar a luz solar sobre os objetos
  • Expressionismo: cores irreais expressando as emoções
  • Cubismo: A realidade em formas geométricas
  • Dadaísmo: Que questiona o racionalismo, um mundo infantil
  • Surrealismo: Cenas imaginárias, irreais, sem lógica
  • Futurismo: Destruição do passado, o movimento no mesmo plano.
Unidade 2: A Semana de Arte Moderna:

Semana de Arte Moderna
Ocorre em: dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo

Organização: vários artistas e intelectuais participaram e organizaram o evento, foi o grito de liberdade dos artistas.

A Exposição: colocar vários tipos de Arte Moderna (música, literatura, plásticas, arquitetura, etc.), para mostrar o novo ponto de vista artístico nacional.

Objetivo: queria romper com os movimentos anteriores e mostrar o lado social brasileiro: que seria a formação, a miscigenação (branco, negro e indígena), não falar apenas do belo, a ida da população as grandes cidades.

Críticas: gerou incompreensão e insatisfação da população, que não estava acostumada com essa inovação, foi um choque. Monteiro Lobato novamente é o principal crítico. Por essas razões, o movimento não funcionou bem.

Artistas do Movimento
Di Cavalcante: conhecido por idealizador principal da exposição, sua temática era mostrar as mulatas. Ele trabalhava de diversas maneiras (cartaz para exposição, caricaturas, cenografia, ilustração, gravação).

Victor Brecheret: foi o pioneiro da escultura modernista. Ele diminuía os detalhes em suas obras. Ele não estava no Brasil, por isso não participou, mas contribuiu com 12 esculturas. Sua principal obra, “Monumento à Bandeira”,  fica no Parque Ibirapuera, em que foram esculpidas 21 figuras em tamanho natural, mostrando a sociedade brasileira.

Heitor Villa-Lobos: era maestro e compositor, ele foi revolucionário. Falava de natureza, folclore e indígenas. Ele participou dos três espetáculos. Suas principais canções são: “Bachianas Brasileiras”, “Trenzinho Caipira”, “Canção de Amor”, etc.

Expansão do Modernismo – Outros Movimentos
Surgiu uma revista “Modernista” para mostrar os ideais da Nova Arte, só que eles percebem que a população estava certa, não tinha jeito de romper totalmente com o Academicismo (ideias de perspectiva, por exemplo)

Movimento Antropofágico: criado por Oswald de Andrade, com inspiração de “Abaporu” de Tarsila do Amaral. Foi o mais original. Tinha por objetivo abrasileirar a arte europeia.

Grupo de Cinco: era o grupo formado por alguns artistas modernistas e Tarsila do Amaral, que não participou da Semana de Arte Moderna por estar fora do Brasil. Eles não queriam deixar o Modernismo morrer. Os artistas eram Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia.

Tarsila do Amaral: Teve sua obra dividida em três fases:
  1. Pau-Brasil: inspirada em cidades históricas mineiras, ela usa o Rosa e o Azul (cores caipiras).
  2. Fase Antropofágica: por causa da obra “Abaporu”, cores fortes e temas nativistas e primitivistas.
  3. Fase Social: tema era sociedade e industrialização, o cunho político.

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