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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

3º Bimestre - Resumo de Educação Física


Handebol:
A História:

É um dos esportes mais antigos. Teve início nos países da seguinte forma:
  • Grécia: teve sua descrição por Homero, em que era um jogo em que a bola passava de mão em mão.
  • Roma: chamava-se Harpaston, os jogadores usavam armaduras e passavam a bola entre si, mas tinham o princípio de derrubar o oponente como no Futebol Americano.
  • Alemanha: foram criadas as primeiras regras pelo professor Karl Schelenz na Escola Normal de Ed. Física de Berlim, em 1923 (1ª Guerra Mundial). Praticado primeiramente por moças.
  • Brasil: é trago pela Alemanha a São Paulo (sendo fundada a Federação Paulista de Handebol) em 1940, mas o esporte já era praticado aqui desde 1930.
É criada a Federação Internacional de Handebol Amador em 1927 (FIHA).
 Em 1946 é oficializado o Handebol de salão, passando a ser Federação Internacional de Handebol (FIH).
O Handebol foi introduzido nos jogos Olímpicos de Berlim pela Federação Alemã de Handebol, em 1993. O jogo possui ao todo 40 minutos.
A quadra possui 40x20 metros. As traves do gol possuem 2x3 metros, são quadradas e listradas.

Os Fundamentos:

Recepção: Ato de receber a bola. A bola pode ser recebida com as 2 mãos, só que o jogador tem 3 segundos para passar a bola ou decidir qual mão vai segurá-la.

Passe: Ato de enviar a bola, só pode ser feito com 1 mão, e nunca de lado! O passe é classificado a partir do Movimento (de rotação e ombro) e do Espaço (curto, médio e longo).

Condução: Ato de deslocar a bola na quadra, ou seja, quicando a bola sempre para frente e nunca abaixo da cintura (pois é falta). Só podemos quicar e segurar uma vez. Andar com a bola na mão 3 passos.

Arremesso ou Tiro Direto: Ato de arremessar a bola. O tiro é classificado em Lateral (linha lateral), Saída (início da partida e depois de um gol), Meta (atacante joga a bola na linha de fundo e goleiro lança a bola), 7 e 9 metros (faltas) e Canto (defensor joga a bola na linha de fundo). No tiro lateral o jogador coloca 1 pé na linha.

Finta: O jogador usa para enganar o adversário, desviando sua atenção levando-o a uma direção falsa. Serve para desorganizar a defesa.

Drible: Serve para o jogador avançar na quadra para passar pelos adversários. O jogador impulsiona a bola em direção do chão.

As Posições:

Goleiro: defende a bola para que não entre no gol, além de ser um jogador defensor, ele é armador.

Pontas: atacam e finalizam a jogada, são os mais ágeis e velozes do time.

Armadores: armam e distribuem as jogadas, são os mais experientes do time.

Meias: armam e distribuem as jogadas, são os mais perigosos no ataque.

Pivô: Se posiciona entre as linhas de 6 e 9 metros. Ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol. Abre espaço na defesa adversária para seus companheiros arremessarem com mais facilidade ou ele mesmo arremessar ao gol.

OBS:  As substituições são ilimitadas!

Os Sistemas de Jogo:

Antes devemos saber que são 7 jogadores em quadra, 6 na linha e 1 no gol. Contando os jogadores em quadra + os reservas = 14 jogadores.

6x0: é a base de todos os outros sistemas! Todos os jogadores ficam na linha dos 6 metros (linha vermelha).

4x2: 4 atrás (na defesa) + 2 na frente (ataque).

5x1: 5 atrás (6 metros) + 1 na frente (9 metros)

3x2x1: 3 defendendo a área de 6 metros + dois laterais na segunda linha + 1 defensor na linha de 9 metros.

OBS: A barreira de defesa (dos 6 metros) deve estar a 3 metros do arremessador (que fica na área de 9 metros).
As Punições:
  • Advertência Verbal
  • Cartão Amarelo
  • 2 Minutos (só pode levar 3 vezes, pois se passar, não entra nenhum outro jogador para substituir)
  • Cartão Vermelho (sai 2 minutos e volta outro para substituir durante esses 2 minutos)
  • Desqualificação (exclui o jogador e não volta mais ninguém) 
    
                                                                       

3º Bimestre - Resumo de Física


Unidade 1: Termometria
Temperatura: é o grau de agitação das partículas (átomos, moléculas, etc.). A temperatura pode aumentar ou diminuir, isso vai depender da quantidade de energia térmica que o corpo possuir.

Calor: é a energia térmica trocada entre os corpos. Ou seja, é a energia térmica que nós perdemos ou ganhamos. Se estivermos com a sensação de frio, estamos perdendo calor. Se estivermos com a sensação de calor, estamos ganhando calor. Calor pode ser transmitido de um corpo:
  • Quente para o Frio: de forma espontânea, natural
  • Frio para o Quente: de forma não espontânea, como é o caso das geladeiras.
Equilíbrio Térmico: é quando dois corpos estão em contato, vão trocando calor entre si até atingirem a mesma temperatura.

Escalas Termométricas: são conjuntos de valores em que cada um está relacionado a uma temperatura. Estamos falando de Celsius (°C), Fahrenheit (°F) e Kelvin (K).

Escala Celsius (ou centígrados): o ponto de fusão do gelo equivale a 0°C e o ponto de ebulição da água equivale a 100°C. É quase usada em todos os países (os latinos principalmente). Possui intervalo dividido em 100 partes iguais.

Escala Fahrenheit: o ponto de fusão do gelo equivale a 32°F e o ponto de ebulição da água equivale a 212°F. É mais usado em países de origem inglesa. Possui intervalo dividido em 180 partes iguais.

Escala Kelvin (escala absoluta): O ponto de fusão do gelo equivale a 273K e o ponto de ebulição da água equivale a 373K. É usada apenas em laboratórios. Não existe temperatura negativa na escala Kelvin. Possui um intervalo de 100 partes iguais.

O Zero Kelvin (zero absoluto): é uma temperatura em que os átomos estariam supostamente em repouso, que é algo impossível! Os átomos nunca vão parar de vibrar, se parassem, a Lua cairia na Terra, por exemplo. O Zero Kelvin é inatingível! Não tem como haver temperaturas inferiores ou iguais ao zero Kelvin.

Conversão entre as escalas termométricas:
Para passarmos uma determinada temperatura de uma escala para outra, temos que saber o processo de conversão e a fórmula.
Processo de Conversão:

(sempre vamos subtrair “tx” do menor e colocarmos sobre o maior subtraído do menor: tc – 0/ 100 – 0)

Fórmulas:                
 

3º Bimestre - Resumo de Artes


Unidade 1: O Modernismo no Brasil

O Modernismo
O Modernismo no Brasil tinha por pretensão: o rompimento com o academicismo, em que os artistas poderiam representar livremente e espontaneamente sem se preocupar com o real – rompimento com a arte do passado. Ter a Arte falando do Brasil e não da Europa...
A “Arte Nova” começou com: A literatura.

O Modernismo sofre influências de: industrialização e urbanização no século XX. Além disso, os outros movimentos europeus também são grande influência (Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo)

São feitas duas exposições: a de Lasar Segall (1913) e a de Anita Malfatti (1917).

Principal Crítico Conservador da Arte Real: Monteiro Lobato, que escreveu o documento “Paranoia ou Mistificação?” falando mal dos modernistas.

Principal Crítico Defensor da Renovação da Arte: Mário de Andrade, que escreveu “Pauliceia Desvairada” falando bem dos modernistas.

Os Artistas:
Oswald de Andrade: É escritor e jornalista que chega da Europa em 1912 com outra visão – o Futurismo defendido por Marinetti – ele achava que o Brasil estava atrasado. Ele dizia que os artistas deveriam expressar os valores brasileiros e não europeus. Ele passa a fazer matérias em jornais sobre suas ideias e visões renovadoras; inclusive criou o movimento “Pau-Brasil”, o qual defendia a criação de poemas que estudavam as origens brasileiras e valorizavam a realidade/cultura brasileira. Suas obras críticas, irônicas são um grande marco do Modernismo.

Lasar Segall: Veio ao Brasil e se apaixonou com a sociedade e com as paisagens brasileiras, pintava esses temas com suas emoções (obras expressionistas). Pelo fato de ele ser da Lituânia, ou seja, um estrangeiro, as pessoas não o criticavam muito.

Anita Malfatti: Seu objetivo era romper com o belo (deficientes, mulatas), ela queria a liberdade de expressão do artista, para que eles pintassem por eles e não pela população. Em 1913 ela faz uma exposição, mas é criticada pela ideia dela, por ela ser uma mulher e por ela ter feito tudo sozinha.

Mário de Andrade: Foi professor, crítico, poeta, contista, músico, romancista. Foi o idealizador da Semana de Arte Moderna. Foi ele quem fez a primeira poesia modernista (tornando-se marco nacional) – tinha como tema o crescimento industrial e demográfico. Outra obra muito importante em sua carreira foi o livro “Macunaíma”.

Movimentos Artísticos Inspiradores:
  • Impressionismo: representar a luz solar sobre os objetos
  • Expressionismo: cores irreais expressando as emoções
  • Cubismo: A realidade em formas geométricas
  • Dadaísmo: Que questiona o racionalismo, um mundo infantil
  • Surrealismo: Cenas imaginárias, irreais, sem lógica
  • Futurismo: Destruição do passado, o movimento no mesmo plano.
Unidade 2: A Semana de Arte Moderna:

Semana de Arte Moderna
Ocorre em: dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo

Organização: vários artistas e intelectuais participaram e organizaram o evento, foi o grito de liberdade dos artistas.

A Exposição: colocar vários tipos de Arte Moderna (música, literatura, plásticas, arquitetura, etc.), para mostrar o novo ponto de vista artístico nacional.

Objetivo: queria romper com os movimentos anteriores e mostrar o lado social brasileiro: que seria a formação, a miscigenação (branco, negro e indígena), não falar apenas do belo, a ida da população as grandes cidades.

Críticas: gerou incompreensão e insatisfação da população, que não estava acostumada com essa inovação, foi um choque. Monteiro Lobato novamente é o principal crítico. Por essas razões, o movimento não funcionou bem.

Artistas do Movimento
Di Cavalcante: conhecido por idealizador principal da exposição, sua temática era mostrar as mulatas. Ele trabalhava de diversas maneiras (cartaz para exposição, caricaturas, cenografia, ilustração, gravação).

Victor Brecheret: foi o pioneiro da escultura modernista. Ele diminuía os detalhes em suas obras. Ele não estava no Brasil, por isso não participou, mas contribuiu com 12 esculturas. Sua principal obra, “Monumento à Bandeira”,  fica no Parque Ibirapuera, em que foram esculpidas 21 figuras em tamanho natural, mostrando a sociedade brasileira.

Heitor Villa-Lobos: era maestro e compositor, ele foi revolucionário. Falava de natureza, folclore e indígenas. Ele participou dos três espetáculos. Suas principais canções são: “Bachianas Brasileiras”, “Trenzinho Caipira”, “Canção de Amor”, etc.

Expansão do Modernismo – Outros Movimentos
Surgiu uma revista “Modernista” para mostrar os ideais da Nova Arte, só que eles percebem que a população estava certa, não tinha jeito de romper totalmente com o Academicismo (ideias de perspectiva, por exemplo)

Movimento Antropofágico: criado por Oswald de Andrade, com inspiração de “Abaporu” de Tarsila do Amaral. Foi o mais original. Tinha por objetivo abrasileirar a arte europeia.

Grupo de Cinco: era o grupo formado por alguns artistas modernistas e Tarsila do Amaral, que não participou da Semana de Arte Moderna por estar fora do Brasil. Eles não queriam deixar o Modernismo morrer. Os artistas eram Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Anita Malfatti e Menotti Del Picchia.

Tarsila do Amaral: Teve sua obra dividida em três fases:
  1. Pau-Brasil: inspirada em cidades históricas mineiras, ela usa o Rosa e o Azul (cores caipiras).
  2. Fase Antropofágica: por causa da obra “Abaporu”, cores fortes e temas nativistas e primitivistas.
  3. Fase Social: tema era sociedade e industrialização, o cunho político.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

3º Bimestre - Resumo de História - Unidade 2


Unidade 2: A Descolonização da Ásia e da África

Após a 2º Guerra, alguns países queriam sua independência (e esse era o momento certo, pois suas metrópoles estavam em crise – Europa). Essas independências ocorreram de duas formas: 
  • Pacífica: sem conflitos, com acordo – esse tipo de independência ocorreu devido à falta de condições das metrópoles de manterem suas colônias, seria mais fácil abrir mão.
  • Violenta: com conflitos, forçando a metrópole a reconhecer a independência.
Apoio da URSS e dos EUA à independência afro-asiática: A África não tinha condições de manter o país e pedem apoio as potências. Só que esses países estavam ocupados demais com a questão da Guerra Fria e de apoiar países que teriam algo para dar em troca (é o caso dos países que implantariam seus ideais e teriam dependência econômica). Para não gerar insatisfações, eles deram apoio político à África, só que eles não queriam apoio político e sim econômico. O que fez com que os africanos e asiáticos se unissem contra esse apoio.

A Conferência de Bandung (Indonésia) em 1955: contou com a participação de 29 países, que ajudariam as colônias africanas e asiáticas a conquistarem suas independências.

É importante saber que os países africanos acabaram que tornando-se socialistas e ditadores, pois não tinham condições – claro que isso atrapalhou seu desenvolvimento, por isso é o que é hoje.

A Independência da Índia: A Índia era uma colônia inglesa, que desde 1859 teve interesse pela Índia por causa do algodão.

A partir de 1920 iniciam-se movimentos para promover a independência, então é aí que surge a imagem do advogado conhecido por Mahatma Ghandi (Grande Alma). Ghandi vai para a África do Sul e lá percebe que os ricos sempre dominavam os pobres (metrópole - colônia), deixando-o reflexivo. Com isso ele volta para a Índia para apoiar a independência, para combater a exclusão (rico/pobre) e a violência.

Ele se torna um líder e promove a Não-Violência e a Desobediência Civil as quais tinham como regra:
  • Não lutar nunca, mesmo se apanhar, nunca reagir.
  • Não pagar mais impostos
  • Parar de comprar produtos ingleses (tecidos), fazendo com que cada um produzisse seus próprios produtos.
  • Parar de mandar sal produzido na Índia para a Inglaterra.
Em 1942 é promovida a Marcha do Sal: em que Ghandi e a população andaram 400 km para produzir sal. Nesse dia, o exército inglês estava pronto para prendê-los ou prender Ghandi por ser o líder, mas ele não reagiu e com isso não é morto.

Então vem a 2ª Guerra Mundial e a Inglaterra se preocupa com a guerra e esquece a Índia. Em julho de 1947 a Inglaterra concede a independência à Índia por estar fraca e não poder cuidar dos boicotes indianos. Desde então a Índia é dividida por questões religiosas:
  • Índia: hinduísmo
  • Paquistão: islamismo
  • Ceilão: budismo
Independência da China: A China foi explorada até após sua independência em 1911, pois ela era dominada por ingleses e japoneses. Então se torna uma república abrindo caminhos para divergências ideológicas.

República de Sun Yat-Sem: ele assume o governo em 1911. A China tinha sérios problemas econômicos, em 1921 Sun Yat-Sem sai do governo sem resolver as situações do país. O que gera a criação de partidos:
  • Partido Nacionalista (ou Kuomitang) de Chiang Kai-Shek: tinha o mesmo princípio autoritário, nacionalista do nazismo e fascismo.
  • Partido Comunista Chinês de Mao Tsé-Tung: tinha o princípio de resolver a economia promovendo uma industrialização.
OBS: Após a perseguição dos comunistas, Kai-Shek mata os filhos e a esposa de Mao Tsé, iniciando a rivalidade entre partidos.

A Longa Marcha em 1934-1935: Assim gera uma perseguição maior aos comunistas (inicia até uma guerra civil!). A Longa Marcha realizada no Norte da China teve a função de influenciar a população ao comunismo e para que Mao Tsé fugisse dos nacionalistas.

Vem a 2ª Guerra e China conta com o apoio da URSS contra os nacionalistas, fortalecendo e espalhando as ideias de Mao Tsé. Em 1949 com o apoio da população, ele derruba o Partido Nacionalista e toma o poder. Kai-Shek foge para Taiwan e conta com apoio dos EUA.
No poder, Mao Tsé faz:
  1. Reforma Agrária: ele confisca terras e as reparte com as pessoas que iriam produzir; claro que isso gera grande insatisfação nos antigos proprietários.
  2. Empresas Estatais: ele confisca as empresas, gerando mais insatisfação.
  3. Campos de Trabalho Forçado: tinham o mesmo objetivo dos campos de campos do Stalin, os opositores eram presos e obrigados a trabalhar.
  4.   Economia Planificada e Planos Quinquenais (do modelo russo)
Em 1958 a China não estava industrializada e não tinha condições, tendo que recorrer a URSS. Só que com a Corrida Armamentista (Guerra Fria) a China não pôde contar com esse apoio, fazendo todo o seu plano ir por água abaixo.
OBS: Nos campos de trabalho forçado eles tinham pequenas fábricas de manufatura que produziam tratores, ajudando o trabalho rural.

Revolução Cultural 1966/1976: A China possuía uma cultura milenar, e desde então seria modificada. A revolução priorizava a saúde e a educação. Os adultos estudavam para incentivarem seus filhos para o futuro. Muitos universitários iam para a Europa estudar, para acabar com isso, Mao Tsé promove:
  • Mudanças no Campo: professores e universitários eram obrigados a trabalhar nos campos
  • Fechamento de Universidades: para divulgação da Bíblia Maoísta.
  • Leitura do Livro Vermelho (Bíblia Maoísta): o livro possuía os novos ideais socialistas – criados por Mao Tsé – em que todos eram obrigados a ler. Eram espalhadas propagandas ns cidade. As literaturas burguesas (capitalistas) eram proibidas e foram queimadas. Com o tempo muitos fugiram, foram presos e obrigados a ir para os campos.
 Fim do Governo de Mao Tsé em 1976: Ele morre e entra um novo presidente, Deng Chioping critica o governo de Mao Tsé – o autoritarismo – além disso, a população estava com muito ódio dele. Como as Universidades estavam paradas, Deng abre 2 cursos: Engenharia e Medicina (para ter mão de obra). Ele manda queimar o Livro Vermelho e fecha os Campos de Trabalho Forçado.

Oriente Médio: A maioria já tinha sua independência. Voltando um pouco a história para entender melhor essa questão, no século VII os romanos haviam expulsado os judeus da Palestina (que hoje vivem os árabes – mulçumanos). Jerusalém era a Terra Santa, por isso então é criado o estado de Israel dentro da Palestina pela ONU em 1948 para os judeus ficarem lá.
Então há suas posições:
  1. Judeus habitavam aquela terra na Antiguidade pelos seus ancestrais, Jerusalém e toda a Palestina tinham que ser deles.
  2.   Árabes mulçumanos já estavam naquela região quando os judeus chegaram, tiveram que se mudar para os judeus entrarem. Jerusalém também era a Terra Santa deles.
Então começa um período de guerras:
  1. 1948 - Guerra Árabe Israelense: nela, Israel conta com o apoio dos EUA (com o objetivo de evitar a guerra). Israel vence.
  2.   1967 – Guerra dos Seis Dias: a guerra tem esse nome por ter durado 6  dias, nela Israel vence de novo e toma alguns territórios, deixando os árabes com mais raiva ainda – eles migram para outros países. 
  3.  1973 – Guerra Yon Kippur (“Dia do Perdão”): nesse dia, os judeus rezavam o dia inteiro, então os árabes aproveitaram para atacar Jerusalém, só que os judeus estavam preparados (como sempre!) e contra-atacaram, vencendo a guerra. Em 1993 os conflitos tornaram-se mais fortes.
Descolonização da África – Argélia:  A Argélia teve a descolonização mais difícil e sangrenta. Era colônia da França, a qual não queria perder o petróleo.

Questão da Argélia 1954/1962: Só faltava a Argélia das colônias francesas para ser independente. Em 1954 exército de Ben Bella (líder argeliano) faz ataque armado contra exército francês – essa luta dura 8 anos. A Argélia tinha mais pessoas e a França armas mais fortes.

Em 1962, com a Guerra do Vietnã, França não tinha condições, Argélia coloca Bem Bella de novo no poder e em 1963 conseguem tirar o exército francês. 40% da população foi morta, levando muito tempo para reerguer o país por falta de pessoas para trabalhar.

A África do Sul e a Questão Separatista – Apartheid: A maioria negra e pobre era explorada pela minoria branca (holandeses e ingleses). Começa então o racismo, como nessa época era proibida a escravidão, os brancos separaram os negros deles.

Leis Restritivas de 1948: restringia os negros de andar nas “Cidades dos Brancos”, não tinham direitos de ir nem a locais públicos.

Johanesburgo tinha os brancos mais poderosos. Então surge a figura de Nelson Mandela, o qual queria acabar com essas Leis Separatistas e com o Apartheid. Em 1964 Mandela foi preso. Só em 1988 o governo branco concede os passos livres. Em 1990 os líderes foram libertados, Mandela em 1992 ainda estava contra o Apartheid e cria o Partido Negro, sendo eleito 1º presidente negro da África em 1994. Ele, em vez de se vingar, perdoou todos os brancos com os ideais de não-violência para mostrar que ele não era inimigo, acabando com o Apartheid.